sábado, 20 de setembro de 2014

9 Dicas de yoga para superar o transtorno de ansiedade


Estresse, medo, ansiedade - se começarmos a contar todas as circunstâncias da vida em que vivenciamos essas emoções, com certeza perderemos a conta! A ansiedade sobre o resultado de um concurso ou a reação dos nossos pais ao boletim escolar; nervosismo sobre o primeiro encontro ou uma entrevista de emprego - todos nós passamos por esses momentos. Um pouco de medo é normal, na verdade, assim como o sal na comida: é necessário para que possamos permanecer disciplinados, focados e dinâmicos.

O problema começa quando esse medo se torna tão persistente e tão intimidador que começa a interferir na nossa vida cotidiana. Acaba virando um transtorno de ansiedade, preocupação, medo do desconhecido ou estado de inquietação excessiva, e isso precisa ser tratado, e é aí que o yoga pode ajudar.

Também é bom saber que só o yoga não deve ser considerado como a única opção de tratamento. Deve se complementar com medicação adequada, após consulta a um médico ou especialista. O médico irá guiá-lo com melhores condições e ajudá-lo a compreender o tipo de transtorno de ansiedade que você pode ter - o Transtorno do Pânico, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Transtorno de Ansiedade Social ou Transtorno de Ansiedade Generalizada, para citar alguns.

Nota: Medicamentos alopáticos podem ter efeitos colaterais, você pode considerar linhas alternativas de tratamento como a  Massagem Relaxante,
o Shiatsu , a Homeopatia e o Ayurveda.

Como saber se você tem transtorno de ansiedade?

    Você se sente em pânico, assustado e inquieto com frequência.
    Você tende a ficar descontrolado, ter pensamentos obsessivos de experiências traumáticas do passado.
    Você acorda com pesadelos frequentes.
    Você tende a lavar várias vezes as mãos.
    Você tem problemas para dormir.
    Suas mãos e pés ficam, muitas vezes, suados.
    Você tem palpitações frequentes.

Como o Yoga pode ajudar a acabar com a ansiedade?
A prática regular de yoga pode ajudá-lo a ficar calmo e relaxado na vida diária e também pode lhe dar a força necessária para enfrentar os acontecimentos como vierem, sem ficar inquieto. A prática de yoga inclui idealmente o pacote completo de asanas (posturas corporais), pranayamas (técnicas de respiração), meditação e filosofia sobre o yoga antigo, tudo isso tem ajudado vários pacientes com ansiedade a se recuperar e enfrentar a vida com nova positividade e força.

 As seguintes técnicas de yoga podem ajudar a acalmar a mente inquieta.

# 1: Mova seu corpo e alivie a mente do estresse com asanas.
Essas posturas de yoga podem ajudar a alcançar corpo e mente saudável e feliz. Asanas (posturas) ajudam a liberar a tensão e a negatividade do sistema.

    Dhanurasana (postura do arco)
    Matsyasana (postura do peixe)
    Janu Shirsasana (dobrar para a frente uma perna)
    Setubandhasana (postura da ponte)
    Marjariasana (alongamento do gato)
    Paschimottanasana (dobrar para a frente duas pernas)
    Hastapadasana (dobrar o pé para a frente)
    Adhomukha Shwanasana (postura do cachorro)
    Shirshasana (cabeça)
    Shavasana (postura do cadáver)

Nota: No final da sessão de posturas de yoga, deitar  em Yoga Nidra para dar ao corpo e a mente alguns minutos de relaxamento. A técnica é útil na liberação de toxinas do corpo, a principal causa de estresse do sistema.

# 2: Respire bem com pranayamas para aliviar a ansiedade
Manter sua atenção na respiração pode ajudar a libertar a mente da desordem desnecessária de pensamentos que criam ansiedade . Tente as seguintes práticas de respiração:

Kapal Bhati Pranayama (técnica de respiração do Crânio Brilhante)
Bhastrika Pranayama
Nadi Shodhan Pranayama (respiração por narinas alternadas) - eficaz em liberar o estresse do sistema (onde a expiração é mais longa do que a inalação)
Bhramari Pranayama (respiração da abelha)

# 3: Medite para desfrutar o presente de uma mente relaxada
A meditação pode ser uma excelente técnica para relaxar a mente distraída, dar-lhe uma sensação de calma e paz e também uma capacidade de observar como sua mente trabalha para mantê-lo envolvido em coisas pequenas, mesquinhas, à sua volta. Ela também pode ajudá-lo a não se preocupar muito ou ficar ansioso sobre o futuro desconhecido.

Você já deve ter ouvido muitas vezes o termo "adrenalina". Isso acontece quando ficamos muito preocupados com uma possível ameaça. Por exemplo, num passeio de aventura. Nesse momento, o nível do hormônio adrenalina se eleva, levando o coração a bater mais rápido, fazendo com que os músculos fiquem tensos e nosso corpo sue mais. A investigação científica tem mostrado que a prática da meditação regular pode ajudar a reduzir significativamente o nível desse hormônio do estresse.

# 4: Aplicar a filosofia do yoga em sua vida, ser feliz e aproveitar cada momento.
Conhecer e aplicar o conhecimento do yoga antigo na vida cotidiana, que fala sobre alguns princípios simples, mas profundos (yamas e niyamas), pode ser o segredo para uma vida saudável e feliz. Por exemplo, o princípio Santosha (niyama) ensina o valor do contentamento. O princípio Aprigraha pode nos ajudar a superar a ganância ou o desejo de possuir mais, o que pode ser uma razão para o estresse e a ansiedade. Além disso, o princípio Shaucha fala sobre a limpeza da mente e do corpo. Estsa regra pode ajudar especialmente se você tende a ficar muito preocupado em contrair doenças infecciosas.

Os yamas e niyamas do Yoga também vão ajudar a comer alimentos nutritivos e viver um estilo de vida saudável, que ajuda muito a superar a ansiedade e o estresse. Para compreender a filosofia do yoga, você pode considerar a leitura Comentário de Sri Sri Ravi Shankar em Patanjali Yoga Sutras.

# 5: Ore, tenha fé e sorriso!
A oração é a melhor forma de confiança e apoio para mantê-lo livre da ansiedade. Desenvolver hábitos de oração diária, por exemplo cantando bhajans (canções devocionais), irá enchê-lo com energia positiva e também ajudar a acalmar a mente. Eles também incutem um sentimento de profunda fé de que tudo acontece para o melhor e que há um poder superior divino que toma conta. Além disso, fazer um esforço consciente para sorrir mais e mais. Isso vai inspirar confiança, calma e positividade instantaneamente. Experimente agora mesmo!

# 6: Pense no que você pode fazer para os outros
Quando estamos constantemente permanecendo presos no “eu e meu”, abrimos espaço para o estresse e a ansiedade. Nós mantemos a preocupação com o que vai acontecer com a gente. Em vez disso, mude sua atenção para como você pode ser de alguma utilidade para os outros ao seu redor. Energizar-se com alguma atividade em prol das pessoas em sua volta pode dar-lhe satisfação profunda e imensa alegria.

# 7: Conheça a impermanência do mundo
Quando essa percepção define que tudo ao nosso redor é temporário e irá mudar, tornamo-nos relaxados e nos estabelecemos a partir de dentro. Um sentimento de "isso também passará e não permanecerá para sempre” surge em nós e nos liberta da ansiedade. A meditação pode nos ajudar a ver esse princípio fundamental da vida.

# 8: Lembre-se de uma situação passada semelhante, quando você poderia superar a ansiedade
Isso lhe enche de coragem de que você pode ultrapassar até mesmo essa situação. Fique lembrando isso para você mesmo por muitas vezes.

# 9: Mantenha companhias positivas em torno de você
Quando você passa mais tempo com pessoas de espírito positivo, você é influenciado por pensamentos semelhantes, o que reflete na sua atitude geral para a vida. Só uma mente positiva pode produzir alegria, paz e relaxamento.

Fonte: (Escrito por Pritika Nair, baseado em dados do Dr. Sejal Shah, professor Sri Sri Yoga.)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Sete técnicas de respiração para mandar a ansiedade para bem longe

É comprovado que a maneira como respiramos pode ajudar a nos acalmar e reduzir o nervosismo
Trabalho, trânsito, família, amigos, compromissos e uma rotina a mil por hora. Desse jeito, não dá, quando você percebe já está com o pensamento desorganizado, se sente agitado e a preocupação se torna constante em sua mente: a ansiedade tomou conta!

Nessas horas, muitos costumam aconselhar para você ter calma, contar até três e respirar bem fundo... E não é que quem diz isso tem razão? "A inspiração está mais conectada com o lado ativo do sistema nervoso autônomo, chamado simpático, enquanto a expiração está mais conectada com o lado calmante do sistema nervoso autônomo chamado parassimpático", ensina Marcos Rojo Rodrigues, PhD em Ciência do Yoga (Índia) e professor do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (USP). Um estudo feito em 2010 e publicado no jornal da Academia de Enfermagem Coreana comprova esse efeito também.

A fisioterapeuta Camila Montandon, especialista em Terapias Integrativas, mostra que a respiração pode ajudar nesses momentos de duas formas. A primeira é fisiológica, já que o estado de ansiedade ativa áreas do cérebro que estimulam a hiperventilação, ou seja, inalamos o ar com mais rapidez e de forma mais rasa, e o esforço consciente para mudar isso ajuda a acalmar, pois o organismo volta a seu equilíbrio. "Outro ponto está no fato do indivíduo, ao tornar sua respiração consciente, traz sua atenção ao momento presente. Com isso o estado de ansiedade tende a ser minimizado", acredita Camila.

É possível perceber através da respiração que você está ansioso. "Isso ocorre quando a respiração está muito focada na parte de cima do corpo, e também é mais rápida e curta", ensina a educadora física Aline Evelyn da Silva, da Clínica Kenzen e especialista em Ioga. Sentir falta de ar também é um sinal clássico de que não estamos respirando como deveríamos, de acordo com Marcos Rojo.

Mas agora que eu já sei verificar isso, como posso consertar o estrago? Os especialistas nos ensinam suas técnicas para acertar a respiração, por ordem no corpo e mandar a ansiedade embora.

Respirando corretamente

Para Marcos Rojo, PhD em Ciência do Yoga (Índia) e professor do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (USP), não existe uma respiração sempre correta. "A respiração de quem está cansado é diferente da respiração de alguém que está dormindo que é diferente da respiração da gestante. Assim, devemos dar ao mecanismo respiratório todas as condições para que ele faça os ajustes necessários para cada situação", acredita o mestre em ioga.

Mas o importante é que normalmente a respiração seja feita usando a musculatura do diafragma, ou seja, movimentando o abdômen e não o tórax. "A respiração ideal deve ser mais lenta e profunda com as pausas inspiratórias e expiratórias, livre, leve e natural", define a fisioterapeuta Camila Montadon, especialista em Terapias Integrativas. Sabendo isso, podemos partir para as técnicas.

Começando pelo básico

Para melhorar a respiração como um todo, vale investir em alongamentos da caixa toráxica e do abdômen, de acordo com o especialista em ioga Marcos Rojo. Tirar momentos para respirar lentamente também ajuda, o exercício deve durar de 3 a 7 minutos e o processo deve ser feito pelo nariz apenas. "Experimente deixar a saída do ar durar um tempo maior do que a entrada. É importante sentir a expansão torácica e abdominal de forma lenta e suave. Tanto faz se você vai sentir expandir primeiro o abdômen ou primeiro o tórax ou se vai expandir tudo ao mesmo tempo", ensina.

Respiração diafragmática

Treinar esse tipo de respiração é importante e ajuda a regular o organismo e o sistema nervoso. Mas não adianta ficar expandindo e contraindo o abdômen enquanto respira, e sim respirar lenta e profundamente e observar o próprio movimento. "O diafragma abaixa em sua contração na inspiração, isso faz com que as vísceras sejam projetadas naturalmente para frente, mas não que isso seja forçado. É importante observar se as costelas também se elevam em toda a circunferência do tórax, fazendo com que ele se expanda por inteiro e traga mobilidade e fluidez na estrutura", ensina a fisioterapeuta Camila. A dica da especialista para fazer isso mais facilmente é alinhar os "hálux" dos pés. Ou seja, unir os dedões do pé em frente ao corpo, exatamente na linha que representa o centro do nosso corpo e manter os calcanhares afastados.

Respiração abdominal deitada

Antes de dormir, se a ansiedade estiver impedindo o sono de chegar, a especialista em ioga Aline Evelyn da Silva, educadora física da Clínica Kenzen, ensina a técnica para relaxar. "Deitado na cama e com as luzes apagadas, coloque as mãos sobre o abdômen. Vamos contar enquanto respiramos, para criar um ritmo. Podemos inspirar contando mentalmente até quatro e expirarmos no mesmo tempo, sempre pelas narinas", explica a especialista. Para tornar o exercício mais avançado, pode-se contrair o abdômen na hora de soltar o ar, assim os músculos da respiração são trabalhados.

Respiração quadrada

Esse tipo de respiração inclui mais do que apenas inspirar e expirar, é feita uma pausa antes de cada uma dessas ações. É chamada quadrada, pois todos os passos são feitos com a mesma duração de tempo. "Deixe o ar entrar em seu corpo, enquanto você conta, lentamente, até três. Segure o ar nos pulmões, sempre contando lentamente até três. Depois, solte o ar lentamente, no mesmo tempo. Após a expiração, mantenha-se sem ar, contando lentamente até três também", ensina a educadora física Aline. Você pode variar esse tempo também, aumentando-o, mas sempre o mantendo o mesmo.

Expiração alongada

"Respirar com predominância expiratória poderá acalmá-lo", ensina Marcos Rojo. Pensando nesse aspecto, Aline oferece uma adaptação do exercício anterior, da respiração quadrada, em que você dobra o tempo em que você solta o ar, no caso contando até seis nesse momento, se você estiver seguindo a risca o tempo ensinado pela especialista. No dia a dia também, mesmo sem as pausas, você pode tentar sempre expirar no dobro do tempo que você inspira, sem as pausas segurando o ar e se mantendo sem ele, caso você sinta que a ansiedade está tomando conta.

Flexão do tronco

De acordo com a fisioterapeuta Camila Montadon, essa técnica é muito simples de fazer e bem relaxante. Para isso, sente-se em uma cadeira confortável e jogue o tronco para frente, apoiando ele nas coxas (você pode colocar uma almofada, se isso o deixar mais confortável). Os braços e a cabeça ficam soltos em direção ao chão. "Como nesta postura o abdômen estará comprimido pelo apoio, o movimento respiratório é levado para as costas. Fique o tempo que se sentir confortável e atenção ao retornar. O movimento de retorno se inicia na lombar e vai subindo vértebra por vértebra, sendo a cabeça a última que se alinha", ensina a especialista. Lembre-se de manter a coluna sempre reta nesses momentos.

Alternar as narinas

Outra técnica para fazer em qualquer um dos exercícios acima ou no dia a dia para acalmar, é respirar por uma narina de cada vez. "Você inspira por uma e expira por outra, usando o dedo indicador para tampar. Depois, a narina que soltou o ar deve ser usada para puxá-lo, alternando a ordem em cada momento", esclarece a especialista em ioga Aline. A dica acalma, pois a pessoa acaba focando toda a sua concentração no método e sua aplicação, e também vale para quando o nariz está entupido.

POR NATHALIE AYRES - ATUALIZADO EM 27/06/2014

domingo, 7 de setembro de 2014

Massagem Ayurvédica

Ayurveda


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Nagarjuna, um seguidor deBuda, foi um famoso fitoterapeuta que descobriu diversas fórmulas para o tratamento de doenças
Ayurveda é o nome dado ao conhecimento médico desenvolvido na Índia há cerca de 7 mil anos, o que faz dela um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade. Ayurveda significa, em sânscritoCiência (veda) da vida (ayur). Continua a ser a medicina oficial na Índia e tem-se difundido por todo o mundo como uma técnica eficaz de medicina tradicional. No Brasil é praticada principalmente por psicólogos e fisioterapeutas, mas está também sendo inserida no sistema público de saúde.1
A medicina ayurvédica é conhecida como a mãe da medicina, pois seus princípios e estudos foram a base para, posteriormente, o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa, árabe, romana e grega. Houve um intercâmbio de informações com o Japão, que tinha a mesma necessidade dos indianos: criar uma medicina barata para atender às suas populações muito pobres e gigantescas, por essa razão existe muito da medicina japonesa nos conceitos de ayurvédica. As duas desenvolveram técnicas muito eficientes e de baixo custo para o tratamento.
A doença, para a Ayurveda, é muito mais que a manifestação de sintomas desagradáveis ou perigosos à manutenção da vida. A Ayurveda, como ciência integral, considera que a doença inicia-se muito antes de chegar à fase em que ela finalmente pode ser percebida. Assim, pequenos desequilíbrios tendem a aumentar com o passar do tempo, se não forem corrigidos, originando a enfermidade muito antes de podermos percebê-la.

Os cinco elementos e os doshas

A Ayurveda baseia-se no sistema filosófico samkhya nos cinco elementos que formam toda a manifestação material do universo.
São eles éterarfogoágua e terra. Toda a matéria que existe no universo provém destes 5 elementos, inclusive o corpo humano (que além da matéria, também é formado por buddhi - discernimentoahamkara - ego e manas - mente). De acordo com o Ayurveda, quando algum dos 5 elementos está em desequilíbrio no corpo do indivíduo, inicia-se o processo da doença.
Segundo essa tradição, os seres humanos são influenciados pelos 5 elementos através do dosha. Os doshas são Vata, regido por ar e éter, Pitta, regido por fogo e água, e Kapha, regido por terra e água. Todas as pessoas possuem os três doshas, mas em diferentes proporções. No momento da nossa concepção a nossa constituição é definida, isto é, os doshas que estão presentes em maior quantidade no nosso organismo. Ao nascermos, tal proporção está em equilíbrio (prakrti), mas com o tempo e a vida desregrada surge o desequilíbrio em um ou mais desses doshas (vikrti), contribuindo para o surgimento e desenvolvimento de doenças.
Para o indivíduo ter o corpo saudável é necessário manter seus tecidos saudáveis e isso é possível por meio da alimentação, que deve ser feita de acordo com o estado atual do paciente, ou seja, de acordo com seu dosha predominante e com os desequilíbrios que ele possa apresentar. Os tecidos que formam o corpo humano são formados a partir dos 5 elementos, que consumimos em forma de alimento. Para o Ayurveda, a saúde de uma pessoa é medida pela força de seu agni (fogo digestivo). Um "bom agni" é capaz de extrair dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para formar tecidos fortes; por outro lado, quando o agni está diminuído ou é irregular (menor capacidade digestiva) a nutrição dos tecidos fica mais pobre, comprometendo a saúde e a integridade estrutural do organismo. Costuma-se ouvir muito que "você é o que você come", mas podemos concluir, com o exposto, que a medicina indiana vai além: "você é o que você consegue digerir".

A massagem ayurvédica

Além de se utilizar de alimentação adequada, fitoterapiayoga e outras técnicas, a massagem é uma das principais técnicas utilizada pelos médicos e terapeutas ayurvédicos, por ser de baixo custo e fácil aplicação. Surgida na cultura dos Vedas (antiga etnia indiana), não é apenas uma das mais antigas e sim uma das mais completas técnicas naturais para restabelecer o equilíbrio físico e psíquico. Trata-se de uma massagem profundamente relaxante, atuando no campo físico e energético, tendo a função de purificação e manutenção da saúde corporal. Tem como objetivo restaurar o bem-estar físico, mental, energético e emocional.
A massagem ayurvédica age nos sistemas: linfático (desintoxicando o organismo), circulatório (aumentando a produção de glóbulos brancos e a nutrição e oxigenação celular) e energético (reequilibrando o chakra e atuando nos sete corpos - desfazendo bloqueios emocionais). Dessa forma contribuindo na cura das principais doenças.
É importante ressaltar que, para uma massagem ser ayurvédica, deve levar em consideração os doshas do paciente, seus desequilíbrios e suas características. É uma prática individualizada, específica para cada tipo de pessoa. Não existe apenas uma técnica de massagem na Ayurveda, mas sim diversas delas, que são feitas com óleos essenciais medicados, de acordo com o dosha do indivíduo.
Alegadamente fortalece o sistema imunológico aumentando a quantidade de glóbulos brancos e desentoxica o organismo, mas não existem evidências.
É indicada como um dos tratamentos para quase todas as doenças, principalmente: dependência químicaalergiasestresseestafafadigadepressãofibromialgia, bloqueios emocionais, problemas musculares e de coluna, lembrando que na Ayurveda não se trata a enfermidade, mas sim o indivíduo. Deve ser ministrada com cuidado em gestantes.
Reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) a massagem ayurvédica é utilizada por quase toda população da Índia e está sendo amplamente divulgada no mundo.
Benefícios proporcionados pelo tratamento com a massagem ayurvédica: Rejuvenescimento (melhora na pele), realinhamento das estruturas óssea e muscular, aumento da auto-consciência, fortalecimento do sistema imunológico, aceleração da circulação linfática e conseqüente desintoxicação do organismo; eliminação de bloqueios, prevenção de doenças, aumento de flexibilidade, reequilíbrio dos chakras, atuação nos sete corpos sutis, maior mobilidade das articulações e possibilita uma vida mais harmoniosa e feliz.



O Que é Massagem Tailandesa

O Que é Massagem Tailandesa (Thai Massage)

massagem tailandesa
A Massagem tailandesa é um sistema de massagem e alongamento assistido, desenvolvidos na Tailândia, e influenciado pelos sistemas de medicina tradicional da Índia, China e Sudeste Asiático.
A massagem tailandesa tem uma grande apelo curativo. Esta forma de trabalho corporal é frequentemente realizada no chão, com o paciente usando roupas confortáveis, que permitem o movimento livre. Não são usados óleos ​​na massagem tailandesa.No idioma tailandês ela é chamada normalmente nuat Phaen thai (do tailândes, massagem de estilo tailandês).
No Brasil e algumas outras regiões do ocidente, a massagem tailandesa recebe uma conotação de massagem sexual. Essa interpretação descaracterizada normalmente tem a origem atribuída ao período da Primeira Guerra Mundial, onde soldados costumavam receber massagens de prostitutas no Vietnam.

Prática
Quem receberá a massagem, se veste com trajes confortáveis, e se deita em um tapete ou colchão rígido no chão. Ela pode ser feita em apenas uma pessoa ou em um grupo de vários pacientes. O paciente pode ser posicionado em diversas posições de Yoga durante o curso da massagem. Variações entre pressões rítmicas e estáticas formam a principal característica da massagem. O corpo estará energizado e rejuvenescido após o procedimento.
O praticante da massagem se inclina sobre o corpo do destinatário, normalmente travando os cotovelos para aplicar uma pressão firme e ritmada. A massagem normalmente segue as linhas Sen no corpo. As pernas e pés do terapeuta são usadas para fixar o corpo ou os quadris do paciente. Uma tipica massagem tailandesa, normalmente dura 2 horas ou mais.
Durante a massagem são alongados os dedos, calcanhares, ouvidos, estralados os pulsos, o terapeuta pode andar pelas costas do paciente, o paciente é colocado na posição chamada bhujangasana, ou posição da cobra. A verdadeira prática da massagem de cura na tradicional nuat thai (massagem tailandesa), é guiada pela compaixão do terapeuta.  A praticas espirituais budistas associadas a massagem tailandesa cultiva a humildade, consciência, e concentração na cura, para trazer ao terapeuta um nível mais profundo de conhecimento dele mesmo e do paciente. Esse estado de compaixão é chamado de “metta”, que pode ser traduzido como “Bondade”.
  
História
Shivago Komarpaj é considerado o criador da Masssagem Tailandesa. É dito que Shivago foi o médico de Buddha a cerca de 2500 anos atrás. Mas na verdade, a história da Massagem Tailandesa é mais complexa do que essa lenda de existir apenas um fundador sugere. A Massagem tailandesa é uma combinação de influências de esferas culturas e tradicionais da medicina chinesa, indiana e do sudeste asiático.

A Teoria do Sen
Em geral, os praticantes da massagem tailandesa moderna teorizam que o corpo é permeado com “lom”, ou “ar”, que é inalado pelos pulmões e que então viajam pelo corpo por 72000 caminhos chamados de “zen”, ou “vasos”. Os terapeutas manipulam um punhado de grandes linhas sen apertando certos pontos dessas linhas. Na maioria dos modelos, as linhas se originam no umbigo e passam por todo o corpo terminando nos orificios. Uma grande parte da pratica da massagem tailandesa inclui alongamentos da Yoga o qual tem a intensão de estimular o sen e movimentar o lon pelo corpo através de um bombeamento que esta conectado a respiração do paciente. Nos países ocidentais, normalmente “lon” e “sen” são chamados de “energia” e “meridianos”, respectivamente.

Fonte: http://www.tudoporumamassagem.com.br/massagem-tailandesa/

Posso garantir que é muito gostosa e eficaz, uso essa técnica em vários clientes meus.


Massagem sueca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
massagem sueca é um estilo de massagem desenvolvido na Suécia por Pehr Henrik Ling, no século XIX.
Ling era ginasta e esgrimista. Pesquisou estilos de massagens antigas, como a dos romanos e dos chineses e estudou a relação tipo de manobra versus velocidade e intensidade da mesma e qual o efeito no organismo humano. A massagem no Ocidente, muito popular na Grécia e na Roma antiga, foi praticamente banida na idade média, devido a dogmas religiosos, que viam toda forma de atividade corporal, como algo pecaminoso. Esse fato não ocorreu no Oriente, por isso na época de Per Henrik Lin, os chineses ainda preservavam suas técnicas avançadas de terapias corporais, como o Anmá e o Tuiná.
O principal benefício fisiológico da massagem sueca é a expulsão do ácido lático das fibras musculares. Muito útil para atletas e pessoas com dores musculares decorrentes de tensão.5 6
Seu estilo ficou conhecido em toda a Europa e estudantes de vários países aprenderam sua técnica e a disseminaram no Ocidente.
No Brasil, a massagem sueca também ficou conhecida como "massagem clássica".

Método

As manobras baseiam-se em movimentos de deslizamento, amassamento, rolamento, tapotamento, fricção e alongamento. Todas as manobras seguem um sentido específico (geralmente em direção ao coração, facilitando o retorno do sistema venoso. E sua pressão pode variar de Leve a moderada, e em alguns casos profunda ou muito profunda, de acordo com o objetivo a ser alcançado.

Fonte: Wikipedia

sábado, 16 de agosto de 2014

Incensos
A origem do incenso é tão antiga quanto a história da humanidade.
Os antigos, ao fazerem as suas fogueiras perceberam que a fumaça subia ao céu e como acreditavam que os deuses também moravam no céu , pensaram que seria um bom modo de agradar os deuses.
E com a intenção de agradar a esses deuses, começaram a queimar em suas cerimonias, ervas aromáticas, madeiras, o que tivese um odor agradável, e dessa forma provavelmente foi feito o primeiro incenso.
A origem da palavra "perfume" deriva do latim "Per" (através) e "fumus" (fumo) - indicando claramente que foi, a princípio, exalado por resinas queimadas no incenso.
 
Foi utilizado por todas as culturas conhecidas. Além de deixar o ambiente com um aroma agradável, o que propícia uma disposição mais harmonica e alegre nas pessoas, o perfume também possui qualidades antissépticas e bactericidas.Acender um incenso é um convite ao relaxamento, uma pausa bem-vinda à agitação da vida.
Além de perfumar, ajudam a purificar e harmonizar os ambientes.
Era uso antigo espalhar resina e ervas aromáticas sobre carvões acesos para purificar o ar e afastar o perigo de infecções. Num primeiro momento, a fumaça tinha um valor catártico (de purificação, de relaxamento) e também apotropaico (o de afastar ou destruir as influências maléficas provenientes de pessoas, coisas, animais, acontecimentos).
 
O uso desta resina perfumada não era exclusivo do culto religioso. 
O incenso não era queimado somente nos templos, mas também nas casas; as incensações exalavam perfume e, ao mesmo tempo, tinham um fim higiênico.
O incenso foi sempre considerado como algo muito precioso. Era utilizado em todas as cerimônias e funções propiciatórias, porém, era sobretudo queimado diante de imagens divinas nos ritos religiosos de muitos povos e, ao se sublimarem as concepções religiosas, as espirais de incenso, em quase todos os cultos, converteram-se em símbolo da oração do homem que sobe até Deus.
 
No culto aos mortos, a fumaça que subia para o alto, era considerada como uma forma de atingir o além e, ao mesmo tempo servia para afastar o odor proveniente da decomposição, uma necessidade premente nos países de clima mais quente.
O incenso era também utilizado como expressão de honra para os imperadores, o rei e as pessoas notáveis.
 
Desde tempos imemoriais, perfumes e o incenso têm sido usados em festas religiosas de coroação de druidesas com verbena e outras ervas sagradas, ungindo os sacerdotes com óleo sagrado perfumado e estimulando a criação de uma atmosfera devocional nos santuários.
Sabia-se que os óleos usados nas pessoas ajudavam ao indivíduo, e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficientes da natureza.
 
Além disso, possuía o poder de repelir espíritos malignos. Consequentemente, os antigos, em sua sabedoria, fizeram dele uso abundante nos seus rituais - tanto para atrair boas influências, quanto para exorcizar as más.
 
A história revela uma relação perpétua entre o incenso e as observâncias religiosas de todas as épocas.
 
Dos povos mais primitivos aos altamente cultos de cada país e civilização, alguma forma de incensamento ritualístico, simbolizando um sacrifício espiritual e uma oferenda de aspirações dos devotos aos seus deuses, tem sido incluída nas práticas religiosas.
Felizmente, alguns dos papiros de uma das mais antigas civilizações - o Egito - sobreviveram aos séculos e elucidaram muitas das práticas espirituais e rituais religiosos daqueles tempos.
 
O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão e foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.
 
O incenso sacro egípcio, chamado "khyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição.
 
Seu cuidado, carinho e reverência eram imensos, pois acreditavam que as plantas vivas se beneficiavam das atenções e radiações dos seres humanos - um fato que hoje está sendo provado por cientistas e botânicos modernos (vide Máquina de Kirlian).
 
Os árabes por sua vez, extraíram seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso, do Antigo Egito e rapidamente desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída até hoje conhecida e cultuada.
 
Resinas, gomas e especiarias eram utilizadas no embalsamamento, fumigação e medicina na Pérsia, Iraque e Arábia, onde eram queimadas nas piras funerárias, em casamentos e em outras celebrações (batismos, funerais e festas religiosas).
 
Era um costume enraizado na vida diária do povo. O incenso cumpriu um papel importante nas práticas religiosas e rituais místicos da antiga Babilônia, Pérsia, Turquia, Síria e Arábia - e parece ter sido deste último país que o seu conhecimento chegou à Europa, onde caravanas de incenso tornaram-se cada vez mais populares.
 
O uso abundante do incenso na Corte e na Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e gradativamente os perfumes tornaram-se conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.
 
Hipócrates, Críton e outros médicos-filósofos consideraram os perfumes como uma ajuda vital nas terapias de cura e classificaram-nos como medicamentos, receitando-os para tratamento, especificamente nos casos de problemas nervosos de vários tipos. 
 
A "História Natural" de Plínio cita numerosos perfumes florais para serem usados como remédios naturais. O filósofo grego Theofrasto acreditava que algumas doenças tornavam-se mais agudas pelo uso da inalação de perfumes estranhos à natureza da pessoa, sendo então necessário um perfume equilibrante para a cura.
 
Diz ele que naquela época 200 A.C. - o perfume da rosa foi elaborado mergulhando-se as flores em vinho doce, indicando que havia uma experimentação na arte da destilação e um interesse vital em óleos essenciais.
 
No pensamento grego os perfumes eram associados com os imortais, e acreditava-se que o seu conhecimento chegou ao homem através da indiscrição de Aeone (na mitologia, uma das ninfas de Afrodite).
 
Os romanos representavam mais o aspecto positivo ou masculino da cultura de seu tempo, não tendo se utilizado muito dos aromáticos, até que seus hábitos e gostos foram eventualmente influenciados pelo contato com os gregos.
 
Os hebreus eram familiarizados com o uso do incenso e óleo de ungimento sacro, que se dizia serem compostos de mirra, canela doce, cálamo, cássia e óleo de oliva.
 
Seu incenso foi introduzido por Ordem Divina "Deveis construir um altar para queimar incenso sobre ele... e Aarão deverá queimar ali incenso todas as manhãs".
 
Queimar incenso nas rezas permaneceu um costume através dos séculos. Velas perfumadas foram usadas na época de Constantino e sem dúvida, o incenso também, mas não, de modo algum, na Igreja Cristã antes do século IV.
Daí então, sua popularidade no ritual da igreja cresceu regularmente até que - aproximadamente no século XVI - óleos aromáticos e resinas foram aceitos como necessários para o uso no incenso, nas igrejas e nas capelas privativas dos soberanos.
 
As rotas comerciais entre a Europa e o Oriente traziam tanto do precioso incenso, essencialmente o sândalo, que se tornaram conhecidas como as "trilhas de sândalo".O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram hoje em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais.
 
O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular.
 
Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no seu uso do incenso nas cerimônias religiosas e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente.
 
Parecem ter utilizado como ingredientes de seu incenso, o sândalo, o almíscar (musk) e flores como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.
 
O uso do incenso na India é encontrado em todos os antigos registros daquele pais, e a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos do começo da cultura indiana até os nossos dias  ainda hoje é o primeiro pais do mundo na sua produção.
São muito utilizados os incensos feitos com óleos de rosa, jasmim, pandang, champac, patchouli, sândalo, cipreste e outros, cada um criando um efeito distinto para o ritual religioso e para o uso pessoal caseiro.
 
A poesia indiana. é generosamente salpicada de descrições das divinas nuvens de exóticos perfumes, que eram sempre associados a seus deuses.
 
O costume da queima de incenso era comum em todos os templos da maior parte das religiões e seitas da India.
 
Os adoradores do fogo, os Zoroastrianos, são representados na India pelos Parais, que cuidam ritualisticamente de seu fogo sagrado e queimam incenso em forma de sacrifício, regularmente durante o dia.
 
Os astecas usavam incenso nos ritos processionais e em sacrifícios, festivais e festas. Seu deus Quetzalcoatl teria se deliciado com os perfumes aromáticos e incensos onde eles usavam a resina copal, juntamente com uma planta rara, que se supõe induzia nos devotos estados de consciência semelhantes a um transe.
 
Parece que o incenso foi usado também pelos anglo-saxões - é certo que muitos ingredientes perfumados foram utilizados em muitos dos ritos pagãos e festivais de adoração da natureza.
 
O incenso foi gradualmente incorporado no ritual eclesiástico em todos os lugares, tendo permanecido até os dias de hoje na maioria das igrejas onde antigas cerimônias são ainda celebradas.Aqueles que são sensíveis à atmosfera podem sentir o aumento do poder espiritual trazido até nós com a ajuda do ritual de incensamento.
 
Podemos concluir que nos tempos antigos o uso de perfumes era uma arte cultivada, usada para realçar seu deleite e apreciação da própria vida.
 
Foi também usado na santificação dos locais espirituais de adoração, para tornar cientes à todos da presença dos deuses e para lembrá-los das grandes forças naturais que aqueles deuses simbolizavam.
 
Os incensários estavam continuamente acesos nas casas e prédios, assim como nos jardins e arvoredos e aos pés das estátuas - servindo para lembra-nos constantemente da eterna presença das Deidades.
 
 Fonte: http://www.orientandovoce.com.br.

sábado, 2 de agosto de 2014

As Influências das Fases Lunar
A lua muda de fase em cada 7 dias e demora 2 dias e meio a atravessar completamente um signo. Em apenas algumas horas a lua se “encontra” com outros planetas, ou forma aspetos e ângulos com cada um deles.
A lua se move 1 grau a cada 2 horas. Devido a este intenso movimento, atribui-se a ela o domínio sobre todas as atividades da natureza e do homem que sofrem grande variação, que têm ciclos rápidos e que se completam numa curta duração.

A Lua e a fertilidade

A Lua sempre foi tida como sendo um Princípio Feminino por excelência: a mulher/mãe na sua capacidade de fecundar, gestar, proteger e nutrir sua cria. Assim, associa-se à Lua o domínio sobre todos os processos e forma de fertilidade e nutrição.
A a conceção, a gestação, o parto são regidos pela Lua. Todos nós sabemos o impacto que a lua exerce sobre a incidência de partos numa determinada mudança de lua. A Lua Cheia é uma excelente impulsionadora de nascimentos. É muito difícil resistir à chegada da Lua Cheia quando as semanas de gestação já estão cumpridas ou próximas de se cumprirem. Para quem tem ciclos de ovulação/menstruação irregulares recomenda-se um tratamento que siga a Lua de nascimento da pessoa para que a menstruação se regule assim naturalmente.
Fases da Lua

A Lua e o ciclo de crescimento

Há sempre aumeto e queda de energia num auge ou de queda associada à Lua. A Lua tem um efeito regulador das subidas e descidas de qualquer ciclo que seja.
Qualquer situação, atividade, ou comportamento que tenha um começo, se expanda e se desenvolva até alcançar os seus resultados plenos e, depois, se retraía e deixe de expandir ou mesmo diminuir resultados, está possívelmente diretamente ligada à influência da Lua.
O processo de engordar ou emagrecer é, por exemplo, a extensão dos efeitos da Lua em suas fases de aumentar – crescer – diminuir – minguar. Como uma visível barriga no céu. Tudo que quisermos que cresça e se revele ou ao contrário, diminua, se contraia, perca a força ou até desapareça, devemos fazer sob a correta influência da Lua. No mesmo caso se incluem: tratamentos de saúde e beleza, dietas, agricultura, transações bancarias, relacionamentos e tantas outras atividades. Por exemplo, para prolongar o corte do cabelo ou o efeito das tinturas a boa Lua é a Minguante. Depilação entram nesta fase também. Cortar cabelo para crescimento rápido é bom na Lua Crescente. Em compensação começar dieta de emagrecimento é perda de tempo nesta fase.

A Lua e a água

As marés dos oceanos, dos rios, a seiva dos vegetais e o fluxo de sangue e de líquidos no organismo também sentem a influência da Lua, na medida em que ela se movimenta em relação ao Sol. A Lua atua sobre o volume, o fluxo e refluxo dos líquidos e das águas, devido à força gravitacional que exerce sobre a Terra.  Também se influênciam com a lua a vegetação, a agricultura, a pesca, o clima e até a saúde . A ligação entre umidade e as fases da Lua. A maior ou menor durabilidade das folhas, frutas e legumes também tem influencia das fases da lua. Assim como as mudanças do clima – principalmente as chuvas – podem ser indicadas pela Lua. A presença de halo amarelado em torno do disco na fase de Lua Cheia é sinal certo de chuva. As próprias mudanças da fase da Lua são precipitadoras de mudanças de tempo. A secagem da madeira, a fase propicia para seu corte, a predisposição maior para sua conservação ou apodrecimento ou até a melhor absorção de tinta e verniz têm a ver com as fases da Lua.

A Lua e as emoções

Como todos já ouvimos falar, a lua é uma grande causa sobre o comportamento humano, influência o humor das massas e sobre o estado de ânimo coletivo. Os movimentos da lua regem a sensibilidade, as reações e as flutuações emocionais das pessoas. Certas posições da Lua no Céu predispõem as pessoas a se sentirem muito mais receptivas, extrovertidas e encorajadas, ao passo que outras, ao contrário, inclinam as pessoas a se mostrarem mais desanimadas, fechadas e até pessimistas. O grau de carência emocional e maior necessidade de afeto também estão muito associados aos ciclos da Lua. As pessoas ficam muito mais bem humoradas quando a Lua se encontra em Sagitário. Mais sensíveis com a Lua em Câncer. Mais radicais e desconfiadas com a Lua em Escorpião, e tagarelas com a Lua em Gêmeos. A Lua Cheia costuma ser catártica para as emoções e a Lua Minguante será a mais propícia para digeri-las e elimina-las. Em silêncio.

A Lua e os relacionamentos

A Lua influência com grande ênfase as emoções e os desejos coletivos; reflete-se muito a sua influência nos relacionamentos e vida afetiva dos casais. Emerge uma predisposição maior das pessoas para os romances, os encontros e as aproximações, dependendo do signo em que a lua se encontra no céu, da sua fase ou dos aspectos formados com outros planetas. Os sentimentos mais apaixonados ou mais frios podem ser influência lunar. A  lua pode facilitar comunicação emocional ou inibir as manifestações afetivas. Laços emocionais solidos podem, em determinados momentos, ser mais estáveis do que a exposição a novas aventuras. Tudo isto depende da Lua! Durante a Lua Cheia é quando nos sentimos mais ávidos de relacionamento e ansiamos por um par. Mas as maiores crises também ocorrem nesta fase. É mais fácil terminar relacionamentos e se desligar dos nossos afetos na Lua Minguante. A lua em Escorpião predispõe a ciúmes e a sentimentos de posse e controle. Os bons aspectos entre Lua e Vênus que acontecem várias vezes ao mês são mais favoráveis para romances.

A Lua e a nutrição

Ela também atua sobre o metabolismo, o apetite, a assimilação dos alimentos e dos líquidos no organismo e, portanto, sobre o processo de se ganhar, manter ou perder peso. Dependendo do signo em que a Lua se encontra, os aspectos formados e a sua fase, até o tipo de consumo e a preferência de alimentos são alterados. Por exemplo: a Lua transitando no signo de Touro ou de Leão estimula o consumo de produtos de delicatessen. Luxo puro! Pães e massas também são preferidos quando a Lua se encontra em Touro. Já sabores picantes e condimentados ganham destaque quando a Lua está em Escorpião. As carnes são mais consumidas também quando a Lua se encontra neste signo e em Áries. Como podemos ver há toda uma estimulação sensorial e principalmente do paladar de acordo com a posição da Lua nos signos.

A Lua e os negócios

Os negócios também recebem forte pressão dos movimentos da Lua. A flutuação do mercado financeiro é um típico exemplo de atividade que responde muito às influências da Lua. Este mercado depende muito de uma resposta psicológica positiva e confiante das pessoas: outro típico campo de influencia da Lua: o psicológico. O mercado imobiliário é também um forte setor de negócios bastante marcado pelas influências da Lua. Para se fechar negócios, pedir aumento, procurar emprego, apresentar projetos, divulgar uma idéia ou um serviço, começar um trabalho, pedir empréstimo, cobrar dívidas, assinar contratos, comprar e vender deve se procurar uma Lua favorável. Para se começar poupança ou investimentos a Lua certa é a Crescente. Para se cortar despesas e eliminar dívidas, a Lua Minguante. Compra e venda de imóveis estão protegidas sob a boa influência de Lua e Saturno. Trocas em geral ou compra de equipamentos e automóvel andam bem sob a harmonia de Lua e Mercúrio.

A Lua e a Saúde

A Lua tem atuação decisiva sobre todos os líquidos do nosso planeta, inclusive do nosso corpo. Por esta razão, é aconselhável observar o comportamento da Lua antes de nos submetermos às cirurgias. Devido ao controle que a Lua exerce sobre os líquidos do organismo, pode inibir ou predispor inchaços, hematomas, edemas, hemorragias e interferir na qualidade e na duração do pós-operatório. Dependendo do signo em que a Lua se encontra ou dos aspectos formados por ela alguns órgãos ficam mais sensibilizados e certos tipos de tratamento se tornam mais eficazes. A Lua Cheia é menos indicada para cirurgias e a Minguante a mais favorável. Quando a Lua se encontra nos signo de Touro, Escorpião, Aquário e Leão, temos mais chance de procedimentos estáveis e previsíveis durante a cirurgia

A Lua e o Sono

Como contra partida do Sol – o astro do dia – ela preside a noite e interfere diretamente sobre a quantidade e qualidade do sono e dos sonhos. Sonos agitados, noites mal dormidas ou ao contrário horas reparadoras de descanso e sonhos sublimes dependem, em grande parte, da passagem da Lua pelos signos e dos aspectos formados a outros planetas. Pessoas com mais predisposição à insônia sofrem mais na Lua Cheia. Lua e Netuno sob má influência dão sono e Lua e Urano tiram o sono.

Fonte: http://mapaastral.org/